Tema ligado à materialidade da morte, EU, de Augusto dos Anjos totaliza uma das maiores tiragens de livros de poesia no Brasil e em lingua portuguesa.
Maravihoso livro de poesias, Eu, de Augusto dos Anjos, teve o seu primeiro laçamento custeado pelo autor e seu irmão, Odilon, em 1912. O livro causou impacto e foi recebido com estranheza por parte da crítica que se dividiu entre o entusiasmo e repulsa. Poeta considerado um precursor do modernismo, entre as principais características de sua obra tem o uso da linguagem científica e de temas ligados à materialidade da morte, como a putrefação, a de composição da matéria. A melancolia, a desesperança e o pessimismo próprios do existencialismo também marcam a obra do autor, que produziu uma poesia de negação.
Após sofrer por mais de uma década de esquecimento, o Eu tornou-se de grande popularidade a partir da terceira edição, chegando a totalizar uma das maiores tiragens de poeta no Brasil e em língua portuguesa, conforme Antonnio Houaiss. Com a edição pela editora Armazém da Cultura, cria-se uma nova oportunidade para o leitor penetrar o extraordinário universo do poeta paraibano. Sua obra é singular e eclética em termo de tendências: recebe influências do parnasianismo, do decadentismo e do simbolismo.
EU - AUGUSTO DOS ANJOS - Edição comemorativa ao centenário de publicação, de Augusto dos Anjos, totalmente revista e com projeto gráfico inovador. O poeta é considerado um precursor do modernismo. Sua obra é singular e eclética em termo de tendências: recebe influências do parnasianismo, do decadentismo e do simbolismo. Entre as principais características temos o uso da linguagem científica e de temas ligados à materialidade da morte, como a putrefação, a decomposição da matéria. A melancolia, a desesperança e o pessimismo próprios do existencialismo também marcam a obra do autor, que produziu uma poesia de negação.