Biografia de Maria da Penha é adotada em escolas no Brasil

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Falar sobre o feminicídio, suas causas e como evitá-lo é fundamental para promover uma educação que respeite as mulheres e diminua os crimes de gênero. Abordar o respeito, a igualdade de gênero, os direitos das mulheres e esclarecer dúvidas são medidas que começam ainda na escola. 

O alto índice dos assassinatos de mulheres motivados apenas pelo gênero, ou seja, pela vítima ser do sexo feminino, colocou o Brasil em quinto lugar no ranking dos países em que mais se matam mulheres: 4.762 vítimas para cada 100 mil, o equivalente a cerca de 13 mortes por dia.

O MInistério dos Direitos Humanos conta com a Central da Secretaria Nacional de Políticas para Mulheres para receber denúncias e esclarecer dúvidas sobre os direitos das mulheres, programas voltados para o público feminino e aplicações de leis como a Maria da Penha

O contato com a Central é feito pelo telefone 180, gratuitamente, 24 horas por dia. As ligações estão disponíveis em todo o território nacional e mais 16 países. A equipe de atendimento detecta o tipo de serviço que a pessoa precisa e, caso seja necessário, encaminha para outros órgãos. 

Criada em 2009, a Central 180 já realizou mais de 1 milhão de atendimentos, sendo que um quarto das ligações resultou em encaminhamentos para delegacias e serviços especializados. De acordo com o levantamento feito com base nos casos atendidos, quase 10 mil mulheres foram vítimas de feminicídio ou de tentativa de homicídio por motivo de gênero. 

Denunciar pode evitar que mais mortes aconteçam. Denúncias podem ser feitas anonimamente por qualquer pessoa que presencie ou saiba de algum caso de agressão e auxiliam no socorro a quem sofre diariamente.

SOBREVIVI, POSSO CONTAR relata a vida da autora que sofreu uma cruel, dolorosa e covarde violência. Maria da Penha oferece sua história como uma forma de contribuir com transformações urgentes, pelos direitos das mulheres a uma vida sem violência.História que muito tempo depois a tornou protagonista de um caso de litígio internacional emblemático para o acesso à Justiça e para a luta contra a impunidade em relaçào à violência doméstica e violência familiar contra as mulheres no Brasil.Ícone dessa causa, sua vida está hoje também simbolicamente subscrita e marcada sob a lei número 11.340 ou lei Maria da Penha.



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